domingo, 21 de novembro de 2010

Super-Herói

Certa noite já deitados para dormir John diz a Sara:
  - Boa noite minha princesa....
Sara responde contente:
  - Boa noite meu príncipe...!
Ele a abraça bem forte e ela na emoção do abraço, suspirando, diz:
  - Ai meu amor... Você é meu anjo-da-guarda sabia..?  Meu super-herói... Meu guarda-costas... Meu salva-vidas...
  - Puta que pariu amor... Só profissional mal remunerado hein!! Não podia ser "Meu Mega Empresário da Construção Civil"...? Mas nããão....  Super-herói... Super-herói nem tem salário!

Não falei que não era picanha!?

Sábado de sol Sara e John resolveram pegar estrada, subir a serra e almoçar fora.

Convidam mais um casal, e após passearem pela cidade e museu de Petrópolis, vão a um restaurante e pedem uma picanha.
Depois de provarem a carne muito seca e meio endurecida, John chama o garçom e reclama.
Eles trocam, mas o problema não foi plenamente resolvido. Estava melhor mas não de forma tão satisfatória.
Comem, bebem, conversam.

No caminho de volta, entre outros assuntos... "o passeio teria sido perfeito se a comida tivesse melhor..." E fala-se sobre comidas diversas, restaurantes diversos, experiências magníficas e desastrosas...

Chegando em casa, a primeira coisa que John fez foi ir para o banheiro e lá permaneceu por algum tempo....  Ao sair todos perguntam: - E aí? Tá tudo bem??

Ele diz: Não falei que não era picanha!? Se fosse ela não teria saído do meu corpo assim tão rápido.

sábado, 13 de novembro de 2010

No meio da rua

Após o almoço de sábado, o sogro começa a contar uma história....

Você não sabe o que aconteceu..!! Meu sobrinho de 5 anos saiu de casa sem que ninguém visse! Ouvimos um barulho no portão, mas olhamos lá e não vimos nada...
A mãe do meu sobrinho tinha saído para ir à casa da irmã que fica há algumas quadras e havia perguntado se o menino queria ir. Ele disse que não, que ia ficar brincando. Mas, passado algum tempo ele sentiu falta dos pais e resolveu sair sozinho!
Percorreu um trajeto enorme pra uma criança de 5 anos e inclusive atravessou uma rua de mão dupla que passa além de carros, ônibus, o tempo todo.!
A mãe quando o vê pergunta:
- Como é que você veio parar aqui!??!!! Quem é que te trouxe??..
Ele responde: - Ninguém... eu vim sozinho....
- E como é que você atravessou a rua??
- Eu olhei pra um lado, olhei pro outro, aí vinha um caminhão, aí eu saí correndo......
A mãe dele ficou desesperada!...
(Nisso, o genro interronpe...)
E qual é o apelido do moleque agora.. GPS!?!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Como dizer ‘eu te amo’ após o casamento

Era tarde de sexta e ela liga do trabalho dela para o trabalho dele para perguntar se ele iria sair tarde, já planejando as opções que teria conseqüentes da resposta.

Se ele fosse sair tarde, provavelmente comeria por lá e então ela não precisaria fazer o jantar. Se ele dissesse que não iria sair tarde ela proporia uma pizza ou um “sandubinha”, à final, era noite de sexta – e a primeira com a cara da estação – noite quente, suada, e de muita gente nos bares.
Para sua surpresa, a resposta foi imediata e em tom animado e confiante: “- Já saí!”

O sol ainda era quente e acabara de passar das 18h. Uma onda de euforia “veranesca” a tomou ainda ao telefone com uma ansiedade súbita de viver a rara cena de encontrá-lo quando ainda sol.
Ela diz que também não demorará a sair e ele se propõe a passar no mercadinho vizinho, para comprar pão. ‘Ótima idéia amor!’ – ela diz feliz por ele ser insaciável em atenção.

Ela vai para casa com a certeza de uma semana bem cumprida (cumprida com “u”) e agradecendo por ser feliz.
Ao chegar em casa, adivinhem! - Ele também é insaciável em surpresinhas comestíveis... - Peraí.! Cabe aqui um parênteses: as “surpresinhas comestíveis” não são nada disso que vocês estão pensando.! São de se comer à mesa.

Ele tinha comprado bolinho de bacalhau!! Tem algo mais romântico que isso??! (risos)

Claro né!
Bom... , enquanto ela tomava banho e colocava sua longa transparente camisola preta ele trazia para o quarto uma bandeja com os bolinhos, suco e sem se esquecer da garrafa de azeite.

Mas, mesmo tudo isso sendo muito bom, perdeu um pouco da sua graça quando ela, sentada na cama, levantou um pouco mais os olhos e viu aquele lindíssimo belo amável perfeito sorriso.

Isso sim era a graça (em todos os sentidos que essa palavra possa ter), a magia e o melhor dos alimentos.

Após a comilança, quando não caberia mais uma vez dizer simplesmente ‘eu te amo’, ela chama: “Amor...”
Ele responde: “Hã...”
Ela pergunta: “quando a gente sente que está amando muito uma pessoa, a gente começa a dizer à ela ‘eu te amo’...”
Ele diz: “é...”
Ela retoma: “e quando a gente já disse muitas vezes ‘eu te amo’ e isso não é mais suficiente para expressar o amor... e queremos demonstrar de forma maior e mais forte esse sentimento, aí pedimos a outra em casamento...”
Ele diz: “é...”
Ela olha pra ele de forma apaixonada e retoma: “e quando eles já são casados? E quando dizer ‘eu te amo’ não é mais suficiente e não se pode mais pedir em casamento, e você quer expressar de forma ainda mais forte o que sente...
como é que faz...?..."
Ele não pestaneja e diz: “Lava a louça!!?”

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